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Inclusivo, setor de consórcios tem fôlego para 2024
05/03/2024
O SEGMENTO PODE E DEVE SE ATENTAR PARA OPORTUNIDADES DE AMPLIAR E QUALIFICAR SUA ATUAÇÃO
O conceito de planejamento financeiro nunca esteve tão presente na rotina das pessoas. E em meio a um cenário de elevadas taxas de juros, baixa oferta de crédito e menor poder aquisitivo, quem possui uma estratégia econômica alinhada a sua realidade e necessidade tem, por consequência, uma chance maior de trilhar uma jornada sustentável. O mercado de consórcios tem se fortalecido neste contexto, após anos e anos, como uma alternativa capaz de atender ao perfil de um número cada vez maior de pessoas que buscam flexibilidade e segurança na aquisição de bens e serviços. Diferentemente de outras soluções ofertadas pelo mercado, trata-se de uma modalidade de investimento de caráter inclusivo, que funciona como uma ferramenta de acesso ao consumo por parte de pessoas que eventualmente não atendam a pré-requisitos burocráticos de nichos mais tradicionais, como empréstimos bancários e financiamentos. Os números comprovam essa tendência. De acordo com a Associação Brasileira de Administradoras de Consórcios (Abac), o número total de consorciados ativos no país, ao final de 2023, superou pela primeira vez em sua história o patamar dos 10 milhões de cadastros. E a perspectiva é de que 2024 siga a tendência. Contudo, o segmento pode e deve se atentar a oportunidades para ampliar e qualificar sua atuação. Conferir maior agilidade no que tange aos processos cadastrais dos clientes, concentrar investimentos na humanização do atendimento – elemento vital para um serviço de excelência a longo prazo – e diversificar o portfólio de soluções ofertadas são exemplos de algumas medidas oportunas, que podem fazer a diferença na tomada de decisão de quem eventualmente opte por usufruir de um consórcio. Independentemente do ângulo de análise, o certo é que o consumo nunca antes esteve mais consciente, e a modalidade de consórcio pode ser, além de solução, um braço importante do processo de educação financeira dos indivíduos. E, para a economia, é uma alternativa com fôlego de sobra para movimentar os mais diferentes nichos – do carro à casa própria –, proporcionando às pessoas maior poder de compra em suas jornadas. redação Leonel Paulo
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