Investir em busca de rendimentos consistentes é essencial e usar o Consórcio como Investimento é uma opção que pode proporcionar alta rentabilidade e flexibilidade, com segurança.

Antes de iniciarmos sobre como usar o consórcio para investir, precisamos entender primeiro como funciona o consórcio e qual é a sua finalidade principal, De forma objetiva, o consórcio é um sistema de compra compartilhada entre pessoas, que contribuem um valor mensal para comprar um determinado bem. Assim, para maior segurança, uma administradora de consórcio devidamente autorizada pelo Banco Central, az a gestão de todos o recursos. O consórcio, portanto, foi criado para facilitar a aquisição de bens e serviços, sem juros, com mais flexibilidade. Essa é a missão do consórcio desde quando foi criado. Além disso, não dá pra comparar o consórcio com financiamento, pois são produtos de crédito diferentes, para atender necessidade de consumo e de públicos diferentes.

Afinal, Consórcio é Investimento?

Essa é uma pergunta recorrente que gera muitos debates, alguns até acalorados com defesas de pontos de vistas diferentes e, na maioria das vezes, sem conhecimento completo sobre o funcionamento do consórcio. Se formos considerar o consórcio apenas como uma forma de “guardar dinheiro”, ou seja, fazer as contribuições mensais para retirar o dinheiro no final, nesse caso, o consórcio não é considerado um investimento. Há outras opções mais rentáveis, como aplicações em fundos financeiros para esse objetivo. Contudo, considerando um plano de consórcio de imóveis, com as atualizações anuais do crédito e das parcelas, caso o consorciado seja o último a ser contemplado, o crédito atualizado que receberá no final será maior do que a somada de todas as parcelas que já pagou, incluindo a taxa de administração. Nesse caso, o consorciado obtém um ganho financeiro sim, mas o objetivo em aderir ao consórcio foi comprar um imóvel e não deixar para retirar o crédito no final. Investimento puro está relacionado em aplicar um determinado valor por certo tempo, para obter ganhos futuros com juros ou rentabilidade na revenda de determinado bem. É claro, para algumas pessoas sem muita disciplina financeira, o consórcio pode ser uma forma “forçada” de poupar. O consorciado se comprometer com sigo mesmo com a contribuição de um valor mensal, evitando que gaste o dinheiro de forma compulsiva ou sem planejamento. Por outro lado, é possível sim utilizar o consórcio como investimento financeiro e obter alta rentabilidade. É o que vamos saber mais agora.

Como Usar o Consórcio como Investimento

Há duas opções rentáveis que o investidor pode considerar e contar como o consórcio como uma opção de diversificação de investimentos: (1) Ganhos com a Venda de Cotas Contempladas, (2) Ganhos com Locação ou Venda de Imóveis. Inicialmente, o foco aqui é considerar o investimento através da aquisição de cotas de consórcio de imóveis. As cotas de consórcio de imóveis têm mais flexibilidade de crédito, parcelamento e uso do crédito, além de proporcionar maior rentabilidade.

1. Investindo com a Venda de Cotas Contempladas

Inicialmente, é importar destacar que a compra e venda de cotas contempladas é um procedimento totalmente legal e isento do Imposto de Renda, dentro dos limites de ganhos estabelecidos pela Receita Federal. O consorciado investidor poderá obter alta rentabilidade na venda de suas cotas contempladas, variando conforme o crédito, parcela e tempo de contemplação O lucro obtido é a diferença entre o valor recebido pela venda da cota e o valor das parcelas pagas até o momento da venda. Para esse tipo de investimento atuamos com cotas da Ademicon Consorsio e Investimentos, uma das maiores e mais seguras administradoras, com planos flexíveis, ideais para essa estratégia de investimento.

Quantas Cotas Aderir e de Qual Crédito?

O ideal é que o consorciado investidor faça a adesão à cotas de consórcio de imóveis com créditos de R$100 mil a R$120 mil, no prazo de 216 meses. Assim, pode contribuir com uma parcela mais baixa e investir em mais cotas, ampliando as chances de contemplação mais rápida. Por exemplo, ao invés de aderir a uma única cota de R$500 mil ou R$1 milhão, é melhor fazer a adesão de cinco ou dez cotas de R$100 mil. O valor mensal total que irá investir é o mesmo, ampliando as chances de contemplação e agilizando o recebimento do lucro da venda das cotas avulsas. Além disso, é muito mais fácil revender uma ou várias cotas de R$100 mil do que uma única de R$1 milhão. E, para potencializar a sua rentabilidade, sugerimos os planos com parcela reduzida em 30% até a contemplação. Dessa forma, pode contribui um valor mensal menor, investir em mais cotas e essa redução não impacta a arrecadação financeira do grupo de consórcio, o que ocorre nos grupos de meia-parcela .

Quais as Possibilidades de Ganhos com Cotas Contempladas?

Quanto mais cedo a cota for contemplada por sorteio, maior será a rentabilidade. Em média, as cotas contempladas são revendidas com valores que variam de 25% a 40% do valor da carta de crédito. Confira algumas projeções, vendo que os valores sofrem alteração conforme o momento econômico atual: • Por exemplo, cota de R$100 mil, parcela reduzida de R$458,20. Média de venda de 30% do crédito, ou seja, R$30 mil. • Se for contemplado no primeiro mês, pode ter um lucro de R$29.541,80 (R$30 mil – R$458,20 que investiu). • Ocorrendo a contemplação no 38º mês (3,17 anos), considerando que o crédito e parcelas tiveram um reajuste anual de 10%, o crédito agora estaria em R$121 mil, contribuiu R$15.885,79. Nesse exemplo, a cota seria vendia por R$39.930,00 e o lucro seria de R$20.662,00.

O interessante é que a atualização anual do crédito impacta de forma positiva a rentabilidade, pois a atualização não recai sobre as parcelas que foram quitadas anteriormente.

Portanto, quanto mais cotas aderir, maiores são as chances de contemplação por sorteio, ampliando a rentabilidade.

Raphael Silva – Consultor de Investimentos Autorizado Ademicon (66) 99283-8323