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STF vai monitorar e rastrear usuários nas redes sociais
17/06/2024
Corte quer análise diárias de conteúdos de postagens na internet
O Supremo Tribunal Federal (STF) abriu um processo licitatório, na ordem de R$ 344.997,60 mil, para contratar uma empresa que preste serviços de rastreamento nas redes sociais sobre conteúdos que envolvam o STF e Governo Federal. Uma crescente popularidade de grupo conservadores, apoiadores de Bolsonaro e partidos de direta preocupa a Corte e o Governo Federal. O Poder Judiciário vai usar o direito desta prerrogativa para controle e coerção dos usuário das redes sociais. Segundo o edital do Pregão Eletrônico 90029/2024, nos serviços a serem executados pela empresa constam: monitoramento on-line e em tempo real de menções principal ao STF e de “temas de interesse” em redes sociais, com a entrega de alertas em tempo real (por mensagem instantânea), relatório diário, semanal e mensal, com análise quantitativa e qualitativa dos dados. A empresa que vencer a licitação fará um acompanhamento, segundo o edital, de 24 horas por dia, 7 dias por semana, 365 dias no ano, de palavras-chave e temas de interesse a serem definidos pelo Supremo e Governo Federal, no Facebook, Twitter, Youtube, Instagram, Flickr, TikTok e Linkedin. Além disso, consta no edital que a empresa terá a responsabilidade de identificar quem são as pessoas que estão compartilhando os conteúdos, especialmente os autores de menções negativas. O documento cita que o STF quer saber como está sua imagem perante a opinião pública, com uma classificação dos registros em positivo, negativo” e “neutro, e que a empresa mostre quais são as principais “fontes detratoras” e influenciadoras no ambiente digital. A plataforma digital da contratada devera? identificar público, formadores de opinião, discursos adotados, georreferenciamento da origem das postagens, bem como avaliar a influência dos públicos, dos padrões das mensagens e de eventuais ações organizadas na web, diz trecho do edital. Lucione Nazareth, Abel Junior
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